quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Prison Break

Comecei tarde mas ainda consegui apanhar a carruagem. Esta era uma série à qual tentei resistir durante muito tempo, os meus colegas bem que o podem testemunhar, e posso explicar essa resistência dando duas razões: primeiro porque estava a acompanhar o Lost e poderia ver o Prison Break assim que esta terminasse, e em segundo lugar porque em período de estudos ou trabalho, tento não aderir a este tipo de novidades, pois especialmente nestas alturas sou facilmente “viciável”. É claro que ao seguir a série Lost rapidamente me apercebi que esta não terminará dentro deste milénio e logo aderi ao tão tentador Prison Break. Tentando não ser muito “spoiler”, tudo começa quando Lincoln Burrows é preso por um crime que aparentemente não cometeu e é condenado ao corredor da morte. Michael Scofield, irmão de Lincoln, para ajudar o seu irmão assalta um banco para que seja preso. Por sorte, ou por falta de imaginação, este foi para a mesma prisão que o irmão, e com a ajuda da tatuagem que possui no corpo, dá início então à tão desejada fuga, cheia de peripécias e contratempos. Até aqui já parece ter alguma coisa de entusiasmante, pois faz-nos lembrar o The Shawshank Redemption, mas quando se junta uma Teoria da Conspiração bem elaborada e mais alguns prisioneiros hilariantes, torna-se numa das melhores séries que alguma vez vi. Em relação ao Lost, acho que neste momento o título não se deve à situação em que se encontram as personagens da série mas aos autores da mesma, pois penso que estes se encontram completamente Perdidos com tanto mistério por resolver. Desde monstros invisíveis, aos Outros, passando pela localização da ilha e uma personagem que consegue prever acontecimentos futuros mas não consegue evitar a sua ida para a ilha (ups….), são tantos os mistérios que as pessoas já se esquecem que a verdadeira intenção das personagens é sair da ilha e voltar às suas vidas. No último episódio que vi, já nem me lembrava em que circunstâncias se encontravam determinadas personagens (se bem que sou um pouco esquecido), e se tentar fazer uma cronologia dos acontecimentos mais importantes já não consigo devido à teia de mistérios e às descontinuidades sucessivas da própria série. É uma pena que o interesse em audiências seja muito superior ao interesse em dar ao público uma série com cabeça, tronco e membros, já que foram estes o responsáveis pela audiência da mesma.

1 comentário:

Flip disse...

I hate to say it, but... actually, i LOVE to say it :D, I TOLD YOU SO!!! eheh =D

Prison Break está realmente muito bem feita, bastante cativante! Aconselho-te também o House M.D. (Dr. House) e estou agora a ver a série Heroes, começa um bocado fraquita, especialmente, a meu ver, com certas interpretações, e alguns bocados de história mal explicados mas vai melhorando. AH! isto claro para quem goste do conceito dos X-Men, não é tanto Marvel, em termos de puxar para o colorido e fantastico, mas é em termos dos poderes "malucos" lol.

Abraço ()